Janeiro Roxo: Campanha alerta para o combate à hanseníase, doença afeta nervos e pele
Saúde/Ciência
Publicado em 08/01/2018

Juliana Cézar Nunes - 07/01/2018 - 15h23 - Brasilia-DF/Radioagência Nacional/Site EBC - A imagem da capa do site Multisom foi retirada de arquivos da internet

 

O Ministério da Saúde e associações médicas fazem a campanha Janeiro Roxo com foco no combate à hanseníase. No Mato Grosso, um menino de 11 anos que era portador da doença morreu no primeiro dia do ano. Os médicos suspeitam de infecção generalizada decorrente de intolerância aos remédios usados para tratar a hanseníase.

 

Em São Paulo, a Agência de Transporte do Estado e 22 concessionárias de rodovias aderiram à campanha Janeiro Roxo. Durante todo o mês de janeiro, os painéis luminosos das rodovias de São Paulo irão veicular a mensagem “Janeiro Roxo – Todos Contra a Hanseníase.

 

O Brasil é o segundo país com mais casos da doença, atrás apenas da Índia. Por ano, são registrados perto de 30 mil casos nos vários estados brasileiros e dentre as várias classes sociais, incluindo adultos e crianças.

 

O presidente da Sociedade Brasileira de Hansenologia, Cláudio Salgado, conta que nos últimos 10 anos o número de casos caiu no país, mas a falta de tratamento dos casos existentes aumentou o número pessoas com incapacidade física.

 

A hanseníase é uma doença infecciosa causada por uma bactéria que lesiona os nervos periféricos e diminui a sensibilidade da pele. Embora tenha cura, a doença pode causar incapacidades físicas se o diagnóstico for tardio ou se o tratamento não for feito adequadamente.

 

A orientação é que as pessoas procurem o serviço de saúde assim que perceberem o aparecimento de manchas, de qualquer cor, em qualquer parte do corpo, principalmente se a área apresentar diminuição de sensibilidade ao calor e ao toque. Após iniciado o tratamento, o paciente para de transmitir a doença quase imediatamente.

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