Um sistema para facilitar a comunicação entre surdos e pessoas que não sabem a Língua Brasileira de Sinais. Essa é a ideia do aplicativo "Giulia – Mãos que falam”, lançado nesta terça-feira no Instituto Benjamin Constant, em Laranjeiras, na zona sul do Rio.

O funcionamento ocorre por meio de uma pulseira e de um sensor, que traduz os movimentos de quem está utilizando o aparelho em formato de voz. A transmissão é via bluetooth. A ferramenta pode ser baixada gratuitamente na internet.

A plataforma foi idealizada pelo Prof. Doutor de Eletrônica da Universidade Federal do Amazonas, Manuel Cardoso, que destaca o pioneirismo da iniciativa.

O secretário municipal da pessoa com deficiência, Geraldo Nogueira, disse que já estuda as possibilidades de implantação do aplicativo em escolas da prefeitura.

O Giulia recebeu este nome em homenagem a filha de um colega de profissão do idealizador da plataforma. A menina morreu aos 15 anos de paralisia cerebral e foi  ela quem fez os primeiros testes no aplicativo.