Em 06/07/2020 às 18:40 - Matéria nos enviada por email
Por SEGOV - Governo de Minas - Central de Imprensa
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De fevereiro até o momento, Minas Gerais aumentou em 56% o número de leitos SUS
Com a proximidade do pico da covid-19 em Minas Gerais, previsto para ocorrer em 15 de julho, as equipes da Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG) seguem buscando a ampliação no número de leitos disponíveis.
Em coletiva virtual, nesta segunda-feira (6/7) em Belo Horizonte, o secretário de Estado de Saúde de Minas Gerais, Carlos Eduardo Amaral, atualizou o número de leitos no estado. “Em fevereiro, nós tínhamos 2.072 leitos de terapia intensiva. Hoje, contamos com 3351 leitos funcionais. Isso se deve a um trabalho de todo o Sistema Único de Saúde (SUS), ou seja, do Ministério da Saúde (MS), da Secretaria de Estado, das secretarias municipais e dos prestadores. Esse trabalho conjunto é o que permitiu a expansão de leitos, um aumento de 56% em relação ao quantitativo apresentado em fevereiro de 2020”, afirma Carlos Eduardo Amaral.
Dentre as regiões contempladas, a macrorregional Centro teve uma expansão de 354 leitos, a região Sudeste recebeu 112 leitos e a região Oeste recebeu 125 leitos. “Nós estamos, a cada momento, aumentando a capacidade assistencial e aumentando os leitos novos de terapia intensiva. Considero isso um benefício muito grande para toda a população de Minas Gerais”, destaca o secretário de Estado de Saúde.
Taxa de ocupação
A plataforma BI da SES-MG, que apresenta informações atualizadas sobre as taxas de ocupação de leitos no estado está novamente disponível para consulta. Devido à mudança da metodologia de captação de dados para o Boletim Epidemiológico, a plataforma esteve fora do ar para atualização.
“O nosso painel com a atualização dos leitos trará informações com uma nova forma de colher os dados. Essa mudança é fruto do trabalho do escritório de leitos e, a partir de agora, nosso BI mostra uma realidade mais precisa e confiável”, explica Carlos Eduardo Amaral.
Ainda de acordo com o secretário de Estado de Saúde, as equipes do escritório de leitos têm feito uma busca ativa quando há suspeita de alguma inconsistência de dados. Os profissionais são encarregados, entre outras coisas, de fazer contato com as instituições hospitalares para conferir se os números relacionados à ocupação de leitos que constam na base de dados da SES correspondem de fato às ocupações nos hospitais.
Atualmente, são 733 pacientes internados em leitos de UTI, em decorrência da covid-19, ou por suspeita da doença, e a taxa de ocupação está em 22,58%. Em relação aos leitos de enfermaria, são 1.562 pessoas internadas em decorrência da covid-19, ou por suspeita da doença e a taxa de ocupação está em 7,98%. A taxa de ocupação geral de leitos de UTI está em 68,24% e de leitos clínicos está em 70.79%.
Hospital de Campanha
Carlos Eduardo Amaral também atualizou a situação do Hospital de Campanha do Expominas, em Belo Horizonte. Segundo o secretário, o complexo será aberto antes do dia 15 de julho, data em que está programado o pico de contaminação de casos no Estado. Com 768 leitos, sendo 740 de enfermaria e outros 28 de estabilização, a estrutura tem condições de funcionar, de imediato, utilizando todos os recursos próprios do Governo do Estado, assim que houver necessidade de receber pacientes.
“A ideia é que esses leitos deem suporte à capacidade de operação na Rede Fhemig, uma vez que neste momento, nós ainda temos mais de 2 mil leitos de enfermaria disponíveis no estado”, explica Amaral.
Controle da Covid
Já o secretário adjunto da SES, Marcelo Cabral, repassou alguns números do Programa Minas Consciente, destacando a importância de seguir as recomendações da secretaria frente ao atual cenário.
“No Vale do Aço, apenas 6 dos 36 municípios aderiram ao Minas Consciente e, em todo o estado, o número está em torno de 175 municípios. Voltamos a ressaltar que os protocolos que foram estabelecidos a partir do Minas Consciente foram pensados pelos técnicos e são constantemente discutidos e revistos. Diante da situação que temos no estado, voltamos a reforçar que este não é momento para se pensar em flexibilização”, pontuou Marcelo Cabral.
Crédito (foto): Gil Leonardi/Imprensa MG
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