A Doença Inflamatória Pélvica, mais conhecida como DIP, é uma Infecção Sexualmente Transmissível que atinge apenas mulheres.
- Repórter Agência do Rádio/Por Agência do Rádio Mais - Matéria nos enviada por email
- Data de publicação: 06 de Fevereiro de 2020, 11:00h
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A Doença Inflamatória Pélvica, mais conhecida como DIP, é uma Infecção Sexualmente Transmissível que atinge apenas mulheres. Ela é considerada pela Organização Mundial de Saúde, a OMS, como uma das causas mais comuns para a infertilidade feminina. Também ocasiona outros problemas como gravidez ectópica - quando o feto se desenvolve nas trompas - e dor pélvica crônica. Quem dá mais detalhes sobre essa infecção causada por bactérias é a coordenadora de IST/Aids e Hepatites Virais da Secretaria de Saúde de Minas Gerais, Mayara Almeida.
“A Doença Inflamatória Pélvica é uma infecção que atinge principalmente a parte superior do aparelho reprodutor feminino, que é o útero, as trompas e os ovários”.
Várias bactérias causar a DIP. As mais comuns são as causadoras de outras Infecções Sexualmente Transmissíveis, como a gonorreia e a clamídia. Além de espalhar as bactérias pelo organismo da mulher, essas ISTs provocam machucados na região genital, o que se torna uma porta de entrada para outras infecções. Ainda que homens não possam ter a doença, eles também são vetores para a contaminação, já que podem portar bactérias nocivas e transmiti-las para as parceiras.
Silenciosa, a infecção pode demorar dias para se manifestar ou pode até se manter no organismo adormecida. Para muitas mulheres, o primeiro sintoma é uma dor leve a moderada na parte inferior do abdômen, além de sangramento vaginal irregular e corrimento. À medida que a infecção se espalha, a dor no abdômen inferior se torna cada vez mais grave e pode ser acompanhada por febre, náusea e vômito. A mulher pode também sentir dor durante a relação sexual ou ao urinar.
O tratamento é feito com antibióticos e, se administrado corretamente, a cura da DIP ocorre em até 14 dias. Durante o tratamento é recomendado que o parceiro sexual também seja tratado, mesmo que não tenha sintomas, para evitar uma recontaminação. Sem camisinha, você assume o risco. Use camisinha e se proteja da DIP e de outras ISTs, como HIV e hepatites. Para mais informações, acesse: saúde.gov.br/ist.
Agência do Rádio