Mesmo com o tempo quente e seco, que favorece para frear a proliferação do mosquito Aedes aegypti, a doença não dá trégua. Já são 414,6 mil casos prováveis registrados
João Henrique do Vale/Site Estado de Minas
Postado em 09/09/2019 14:28 / Atualizado em 09/09/2019 14:47
A imagem da capa do site Multisom foi retirada de arquivos da internet/Google
Minas Gerais ainda continua sofrendo com a dengue. Mesmo com o tempo quente e seco, que favorece para frear a proliferação do mosquito Aedes aegypti, a doença continua infectando os moradores. Já são 414,6 mil casos prováveis – que englobam os confirmados e suspeitos – registrados. O número de mortes só aumenta. Somente em 2019, 132 pacientes que vivem no território mineiro perderam a vida. Situação que pode piorar ainda mais, pois outros 127 óbitos estão em apuração. Belo Horizonte é a cidade com o maior número de mortes, com 23 no total.
A incidência da dengue diminuiu bastante desde o início do ano. Mas, a situação não é para comemorar. Pelo contrário, é preciso ter ainda mais cuidado com a doença. A moléstia continua se espalhando por Minas Gerais. Há cinco meses, o estado registra o maior número de casos prováveis da história para o período. Somente entre a abril e agosto, foram 340.819 registro, o que corresponde a 71,7% do total de notificações do ano. Para se ter uma ideia, os registros dos últimos cinco meses só não são maiores do que três dos útlimos 10 anos inteiros.
As mortes por dengue não param de aumentar. Já forma confirmados 132 óbitos, sete a mais do que o divulgado no último boletim epidemiológico da Secretaria de Estado de Saúde (SES/MG), em 27 de agosto. De lá para cá, outras seis mortes suspeitas também entraram para a investigação, saindo de 121 para 127.
Belo Horizonte é a cidade mineira com o maior número de mortes registradas neste ano. Segundo a SES, 23 pacientes perderam a vida na capital mineira. Em segundo lugar estão Betim, na Grande BH, e Uberlândia, no Triângulo, com 18 óbitos. Juiz de Fora, na Zona da Mata, tem 12, João Pinheiro, na Região Central, com cinco, e Patos de Minas, no Alto Paranaíba, e Contagem, na região metropolitana, com quatro cada.
Também registraram mortes Campos Gerais (1), Guaranésia (1), Ibirité (2), Jaboticatubas (1), Ribeirão das Neves (2), Arcos (2), Carmo do Cajuru (1), Divinópolis (1), Lagoa da Prata (1), Martinho Campos (2), Nova Serrana (1), Pitangui (1), São Gonçalo do Pará (2), João Monlevade (1), Ituiutaba (1), Rio Novo (1), Passos (2), Rio Paranaíba (1), São Gotardo (2), Vazante (2), Curvelo (1), Pompéu (1), Sete Lagoas (1), Guarani (1), Frutal (2), Ibiá (1), Sacramento (1), Uberaba (2), Araguari (1), Estrela do Sul (1), Monte Carmelo (1), Patrocínio (2), Tupaciguara (1), Paracatu (1), Unaí (2).