Senador Ronaldo Caiado pede adiamento da votação de 11 projetos de reajuste ao funcionalismo
Política
Publicado em 07/07/2016

- - Brasília, 06 - O líder do DEM no Senado, Ronaldo Caiado (GO), apresentou nesta quarta-feira, 6, um requerimento para adiar a votação na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Casa de 11 projetos de reajuste salarial do funcionalismo público. - - Numa contundente crítica, Caiado disse que há um conluio entre o atual governo e o PT para garantir o aumento para as categorias sem levar em conta a grave crise econômica por que passa o País.

- - Na lista dos projetos, está o que eleva o subsídio para os ministros do Supremo Tribunal Federal, reajuste que serve de base para o teto do funcionalismo público e que causaria, em caso de aprovação, um efeito cascata para os entes regionais. - "Quero saber até quando a população brasileira, que sustenta toda essa brincadeira, vai querer aguentar?", questionou Caiado.

- - O líder da oposição, o petista Lindbergh Farias (RJ), defendeu os reajustes e questionou o fato de que hoje parlamentares que estavam na oposição ao governo Dilma Rousseff estimulando pautas-bomba agora adotam uma postura fiscalista na gestão Michel Temer.

- - O senador Romero Jucá (PMDB-RR), ex-ministro do Planejamento, e o líder do governo no Senado, Aloysio Nunes Ferreira (SP), defenderam a aprovação dos reajustes por avaliar que eles constam no orçamento de 2016. - - Eles citaram que o atual ministro do Planejamento, Dyogo Oliveira, afirmou mais cedo em audiência no Senado que essas questões poderiam ser suportadas do ponto de vista orçamentário.

- - Aloysio Nunes Ferreira sugeriu retirar de pauta os projetos que aumentavam os subsídios dos ministros do STF e do procurador-geral da República e também aquelas que criavam cargos. - - Seria votado, propôs, somente os de aumentos salariais.

- - Crítico do aumento ao funcionalismo, o senador Ricardo Ferraço (PSDB-ES) afirmou que o País não tem condições de arcar com esses recursos no momento. "Isso está criando um sequestro do País por parte das corporações", destacou.

 

 Agência Estado/EM -  Postado em 07/07/2016 00:19

 

 

 

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