Fhemig, Hemominas, Secretaria Estadual de Saúde, Escola de Saúde Pública e Hospital Universitário da Unimontes estão paralisados
Trabalhadores da saúde de Minas Gerais iniciaram, nesta sexta-feira (14), uma greve em protesto ao não pagamento do 13º salário dos servidores do estado. Duas manifestações ocorrem hoje e categoria afirma que não retomará atividades se o dinheiro não for repassado antes do Natal. Fhemig, Hemominas, Secretaria Estadual de Saúde, Escola de Saúde Pública e Hospital Universitário da Unimontes estão afetados pela paralisação.
Um protesto foi realizado na manhã desta sexta-feira na Praça da Liberdade, em frente ao Palácio da Liberdade e os trabalhadores vão participar de uma reunião às 16h com o governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel (PT), no Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG) sobre o pagamento do benefício.
Na manhã dessa quinta-feira (13), o assessor de relações institucionais do governo de Minas, Carlos Calazans, afirmou que a data extra da escala de pagamento de dezembro foi estendida a trabalhadores da Fhemig, Hemominas e Ipsemg e da segurança. O governo alega que os servidores receberão R$ 2 mil no próximo 21 de dezembro.
Em resposta, o Sindicato Único dos Trabalhadores da Saúde de Minas Gerais (Sind-Saúde) afirma que não recebeu nenhum comunicado do governador Fernando Pimentel sobre uma nova escala de pagamento dos servidores.
Além disso, a entidade argumenta que, mesmo com a nova escala, apenas uma parte dos trabalhadores receberá a segunda parcela antes do Natal e que a categoria permanecerá paralisada por tempo indeterminado.
(* Sob supervisão do subeditor Fred Bottrel)
Por Lucas Negrisoli*/Site Estado de Minas
Postado em 14/12/2018 13:44 / Atualizado em 14/12/2018 13:58
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