Em entrevista ao Estado de Minas, o candidato a governador admitiu que poderia pedir apoio do petista. Diante de reação dentro da legenda, divulgou gravação em que credita a diretório da legenda palavra final sobre alianças no segundo turno
A entrevista do candidato a governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), ao Estado de Minas, em que ele admite que poderia pedir apoio ao governador Fernando Pimentel (PT) no segundo turno destas eleições repercutiu negativamente dentro do partido – o que levou o candidato a divulgar uma gravação à imprensa em que não nega a declaração, mas diz que uma aliança institucional dependerá de decisão partidária.
“O mineiro agora tem uma opção, que tem tolerância zero com a corrupção, com as mordomias e com os privilégios. E quem declara apoio a essa opção, a única via de algo novo, será sempre muito bem vindo. Agora, o apoio partidiário, institucional, será tratado dentro do nosso partido, o Novo, caberá ao diretório essa decisão”, afirmou Zema na gravação.
Ainda de acordo com o candidato, o Novo não apoiará partidos de esquerda e não aceitará nenhum acordo que venha a criar “cabide de emprego, conchavos e interesses excusos”. “Nós fomos criados justamente para combater isso”. O candidato diz ainda que “voto a gente não escolhe, a gente recebe e tem de ser grato”.
Por Isabella Souto/Site Estado de Minas
Postado em 09/10/2018 18:37 / Atualizado em 09/10/2018 18:50
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