Meirelles minimiza problema em MG e vê PIB de 3% em 2019 se vencer eleição
Política
Publicado em 17/07/2018

 

Intervenção nacional no MDB do estado não é vista pelo pré-candidato como empecilho para a escolhe do nome dele para a disputa da Presidência

 

 

 

O pré-candidato à presidência da República pelo MDB, Henrique Meirelles, minimizou o fim da executiva estadual do partido em Minas Gerais, a poucos meses das eleições. Para ele, a vitória na convenção do MDB já está garantida. 

 

"O importante é que teremos o apoio dos parlamentares de Minas que mantêm o voto na convenção nacional. A margem que nós temos na convenção é muito ampla, e não será uma diferença de poucos votos que vai ser decisiva", disse a jornalistas um pouco antes de fazer uma palestra para empresários associados ao Lide no Copacabana Palace, tradicional hotel da zona sul do Rio.

 

Segundo ele, a vitória já está garantida na convenção do MDB "com mais de 450 votos", independentemente da questão de Minas Gerais. Na segunda-feira 16, o presidente do MDB, Romero Jucá, dissolveu a Executiva Estadual do partido em Minas, abrindo espaço para uma aliança com o PT no Estado.

 

"Já temos mais de 450 votos assegurados na convenção independentemente da questão de Minas Gerais, que assim mesmo terá 17 votos na convenção", explicou.

 

Ele negou que haja divergência em relação à sua candidatura dentro do partido, afirmando que haver alguma diversidade é até positivo, já que o MDB é um partido amplo e nacional e "a divergência só qualifica o debate", afirmou, dizendo que vencerá com grande margem a convenção do partido e também sairá vitorioso na eleição presidencial.

 

Ele destacou o crescimento das intenções de votos no seu nome, e avaliou que a melhora perante da opinião pública está vindo antes do esperado. Para ele, será apenas uma questão de tempo para que os eleitores conheçam a sua história profissional e garantam a vitória nas urnas.

 

"Eu não tenho nenhum tipo de acusação de processo, minha carreira é transparente. Retiramos o País da maior recessão da história", disse o ex-ministro da Fazenda.

 

Ele informou que já está conversando com outros partidos para formar alianças, mas não revelou quem seriam os primeiros a serem anunciados, e negou que o desempenho da economia neste ano possa prejudicar a sua candidatura.

 

"A economia não cresce porque existe incerteza com alguns candidatos, mas vamos ganhar e o Brasil vai decolar, e vamos ter crescimento acima de 3% em 2019", concluiu.

 

 

Por Estadão Conteúdo/Site Estado de Minas

Postado em 17/07/2018 14:18 / Atualizado em 17/07/2018 14:29

A imagem da capa do site Multisom foi retirada de arquivos da internet

 

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