Durval Ângelo pede para deputados votarem projetos que aliviam caixa do governo
O líder do governo na Assembleia Legislativa de Minas Gerais, Durval Ângelo (PT), fez apelo ontem para que os deputados votem os projetos que estão na pauta e que podem ajudar a amenizar as dificuldades de caixa do estado. Desde o início do ano, os parlamentares não votaram qualquer proposta e existem 12 vetos do Executivo travando a pauta, porque não são analisados pelo plenário. “Quero fazer apelo para busca de solução”, pediu em pronunciamento. Durval listou projetos como a proposta de securitização das dívidas, que permite que o governo receba antes parte da dívida de empresas com a administração estadual, e a venda de 49% das ações da Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (Codemig) como possibilidades de permitir suspiro e amenizar a falta de dinheiro para o caixa.
Ele ainda apelou para que a questão partidária seja deixada de lado, pois este não é o melhor caminho para o estado. “A gente tem que ter menos olhar partidário e pensar mais nos servidores públicos que estão com os salários em atraso, temos que pensar na educação e na saúde. Esse tem que ser nosso olhar”, disse. E completou dizendo que a política da “terra arrasada” prejudica todos. O petista ainda disse que nos governos tucanos, que antecederam Fernando Pimentel (PT), a bancada do partido sempre se posicionou favorável às propostas que eram de interesse dos servidores.
Nas contas do líder do governo, se todas as medidas que envolvem a possibilidade de entrar recursos para os cofres do estado fossem apreciadas e aprovadas, o Executivo poderia ter cerca de R$ 11 bilhões em caixa. “Vamos votar a securitização das dívidas e de R$ 2 bilhões a R$ 4 bilhões entrariam nas contas do estado. Vamos votar a questão dos precatórios e os R$ 2 bilhões que seriam vinculados aos precatórios, que poderiam permitir que o governo gaste hoje de 800 milhões a R$ 1 bilhão fosse investido em outras áreas do governo. Vamos votar a questão da Codemig, a venda de 49% das ações que permitiram que de três e meio a cinco bilhões”, pontuou.
Por Marcelo Ernesto/Site Estado de Minas
Postado em 27/06/2018 06:00 / Atualizado em 27/06/2018 07:20
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