Taxa de subutilização da força de trabalho no país fechou 2017 em 23,8%, aponta IBGE
24/02/2018 09:06 em Economia

 

A taxa de subutilização da força de trabalho no país fechou 2017 em 23,8%.

 

 

A taxa leva em consideração as pessoas em pelo menos uma das seguintes situações: não conseguem emprego; trabalham menos do que poderiam; gostariam de trabalhar, mas não procuraram emprego; ou chegaram a procurar emprego, mas não estavam disponíveis para trabalhar.

 

 

 

Os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD-C), foram divulgados hoje pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Considerando-se apenas o quatro trimestre do ano, a taxa ficou em 23,6%, ou seja, 26,3 milhões de pessoas.

 

 

 

A taxa ficou abaixo dos 23,9% do terceiro trimestre de 2017, mas acima dos 22,2% do quarto trimestre de 2016.

 

 

 

Entre as unidades da Federação, as maiores taxas de subutilização da força de trabalho foram encontradas no Piauí (40,7%), Bahia (37,7%), Alagoas (36,5%) e Maranhão (35,8%). Já aquelas com menores taxas foram Santa Catarina (10,7%), Mato Grosso (14,3%), Rio Grande do Sul (15,5%) e Rondônia (15,8%).

 

 

 

Pela primeira vez, a Pnad Contínua traz dados sobre os desalentados, ou seja, aqueles que estavam fora da força de trabalho por uma das seguintes razões: não conseguiam trabalho, ou não tinham experiência, eram muito jovens ou idosos, não encontraram trabalho na localidade – e se tivessem conseguido trabalho, estariam disponíves para assumir a vaga.

 

 

No 4º trimestre de 2017, o contingente de desalentados foi de 4,3 milhões, o maior da série histórica iniciada em 2012. O Nordeste tinha 59,7% do total de desalentados.

 

 

A Pnad mediu também o emprego com carteira de trabalho assinada na iniciativa privada. Apenas a região norte apresentou expansão na formalização do trabalho em relação a 2016, passando de 59% do contingente de trabalhadores, para 61% em todas as outras regiões houve queda na proporção de trabalhadores com carteira assinada.

 

 

Os dados mostram ainda que aparticipação da população preta no contingente de pessoas desocupadas aumentou de 9,6% em 2012 para 11,9% em 2017.

 

 

Raquel Júnia - 23/02/2018 - 16h32 - Rio de Janeiro/Radioagência Nacional/Site EBC - A imagem da capa do site Multisom foi retirada de arquivos da internet

 

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