PF interdita Câmara para fazer buscas em gabinete de irmão de Geddel
Política
Publicado em 16/10/2017

A Polícia Federal faz buscas, nesta segunda-feira, no gabinete do deputado Lúcio Vieira Lima (PMDB), irmão dos ex-ministro Geddel Vieira Lima, que está preso desde setembro passado


EM  - Estado de Minas

Postado em 16/10/2017 07:18 / Atualizado em 16/10/2017 08:07

 

A Polícia Federal está na Câmara dos Deputados na manhã desta segunda-feira, em Brasília, onde realiza buscas no sexto andar do anexo IV, onde fica o gabinete do deputado Lúcio Vieira Lima (PMDB-BA). 

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O parlamentar é irmão do ex-ministro Geddel Vieira Lima, preso por tempo indeterminado desde setembro, após a Polícia Federal apreender R$ 51 milhões em um imóvel atribuído ao político. Segundo a PF, é a maior apreensão de dinheiro vivo da história da corporação.

A ação ocorre por ordem do ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF).
O pedido é da Procuradoria-Geral da República, que investiga a ligação do parlamentar com os R$ 51 milhões - R$ 42.643.500,00 e US$ 2.688.000,00 - encontrados, no início de setembro, em um apartamento em Salvador na Operação Tesouro Perdido, desdobramento da Cui Bono?.

 
Também em setembro, as investigações sobre Geddel foram remetidas ao Supremo Tribunal Federal (STF). O motivo da transferência do caso para o STF são os indícios encontrados nas investigações em relação a Lúcio Vieira Lima, que, na condição de deputado federal, tem foro privilegiado no STF. Segundo a PF, o apartamento foi emprestado a Lúcio Vieira Lima e era usado por Geddel.

No depoimento prestado à PF, o dono do apartamento situado em Salvador onde foram encontrados os R$ 51 milhões, Silvio Antônio Cabral da Silveira, disse que foi Lúcio quem pediu o imóvel emprestado e que o fez em nome da amizade com o parlamentar, embora não conhecesse Geddel.

Além disso, no local, foi encontrada uma fatura em nome de Marinalva Teixeira de Jesus, apontada como empregada doméstica do congressista.

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