Grupo atira tomates em protesto contra Gilmar Mendes em São Paulo
Política
Publicado em 10/10/2017

Victor Ribeiro - 10/10/2017 - 08h21 - Brasilia-DF/Radioagência Nacional/Site EBC

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, avaliou que quando a Corte decidir se pode ou não impor medidas alternativas à prisão de parlamentares, resolverá um problema de interpretação do texto constitucional.

 

Nesta quarta-feira (11), o Supremo vai julgar uma ação direta de inconstitucionalidade sobre a aplicação das chamadas medidas cautelares a deputados e senadores.

 

No fim de setembro, a Primeira Turma do Supremo afastou do cargo o senador Aécio Neves, do PSDB. Aécio foi denunciado pela Procuradoria-Geral da República por ter recebido R$ 2 milhões em propina do empresário Joesley Batista, do grupo J&F, para favorecer a empresa em decisões políticas.

 

Após um evento em São Paulo, Gilmar Mendes voltou a criticar as decisões dos colegas de tribunal.

 

O evento sobre reforma política ocorreu no prédio do Instituto de Direito Público (IDP), escola que pertence a Gilmar Mendes.

 

Dez manifestantes que defendiam a operação Lava Jato esperaram o ministro do Supremo chegar e atiraram tomates no carro dele. Para Gilmar Mendes, o protesto ocorreu dentro da normalidade.

 

O ministro Gilmar Mendes não foi atingido pelos tomates que, segundo os organizadores do ato, estavam podres e teriam sido doados por comerciantes.

 

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