Menos da metade das mulheres brasileiras amamentam exclusivamente seus filhos até o sexto mês de vida, como é a recomendação da Organização Mundial da Saúde.
Mesmo sendo um número considerado baixo, o Brasil ainda está na frente dos Estados Unidos, Reino Unido e China quando o assunto é amamentação.
Mas por que será que o tempo de amamentação exclusiva no Brasil e no mundo ainda é tão baixo?
Noites mal dormidas, seios rachados, dores, recuperação lenta e dolorosa... A rotina dos primeiros meses do bebê costumam ser cansativas e a rede de apoio insuficiente.
Segundo a nutricionista e pesquisadora da UFRJ, Gisele Noronha, o maior desafio para que mais mulheres amamentem por mais tempo é criar uma rede de informações e apoio, visto que, a maioria das mulheres que não amamentam poderiam ter superado as dificuldades.
E essa rede de apoio começa em casa com as pessoas mais próximas. Diogo Nascimento enfrentou junto com a sua mulher, Raquel, um processo difícil e doloroso no início da amamentação de Arthur, o primeiro filho do casal, e reforça a importância da presença do pai na amamentação.
Além do pai, a família e os profissionais de saúde também são um excelente suporte para que as mães que têm dificuldades de amamentar.
Abandonar a amamentação não pode ser a primeira opção, mas também amamentar não precisa e não pode ser um sofrimento para a mulher.
Buscar o banco de leite da sua cidade e apoio de profissionais especializados nas maternidades de referência, podem ser saídas para quem precisa de orientação e passa por dificuldades.