A defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva recorreu da decisão do juiz Sérgio Moro, que condenou Lula a 9 anos e meio de prisão, no caso que envolve um triplex no Guarujá.
No entendimento do Ministério Público Federal e do juiz Sérgio Moro, o triplex seria uma contrapartida paga ao petista por contratos obtidos pela empreiteira OAS com a Petrobras.
A defesa do ex-presidente alega, no entanto, que a acusação desconsiderou elementos de prova que mostrariam que Lula jamais teve a propriedade ou a posse do referido imóvel.
Os advogados defendem ainda que a sentença é “ilegítima” e afirmam não reconhecer a competência da 13ª Vara Federal de Curitiba, tampouco a imparcialidade do juiz Sérgio Moro, para a condução e julgamento do processo.
O ex-presidente deve ainda ser julgado em segunda instância pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região. Caso condenado pelo TRF-4, Lula pode se tornar inelegível, de acordo com a Lei da Ficha Limpa.
A defesa de Lula não respondeu ao nosso pedido de entrevista.
Mariana Martins -16/07/2017 - 14h04 - Brasilia-DF/Radioagência Nacional/Site EBC