A OAB pediu que Carmén Lúcia decida o futuro da Lava Jato no Supremo antes do fim do recesso do Judiciário. O presidente da Ordem dos Advogados do Brasil, Cláudio Lamachia, divulgou uma nota cobrando da presidente do Supremo Tribunal Federal, ministra Cármen Lúcia, a imediata definição do futuro da Operação Lava Jato.
A OAB afirma que não é razoável que, em situação excepcional, se aguarde o fim do recesso do Judiciário, que vai até o dia 1 de fevereiro, para tomar uma decisão sobre os rumos da Lava Jato.
Na nota da OAB, o presidente Cláudio Lamachia diz que Cármen Lúcia deve decidir logo sobre a homologação ou não das delações premiadas, antes mesmo da definição do novo relator da investigação. A OAB comenta que a interrupção dos trabalhos seria um desserviço que desmerece a memória do ministro Teori Zavaski.
O ministro era o relator da Lava Jato para pessoas com foro privilegiado. Teori estava prestes a homologar ou não a deleção de 77 executivos da empreiteira Odebrecht, que citam políticos suspeitos de receberem recursos de origem ilícita.