Lindbergh Farias ataca governo Temer e pede apoio à greve geral do dia 19
Política
Publicado em 12/02/2018

Por Agência Senado - Da Redação | 08/02/2018, 16h37 - ATUALIZADO EM 08/02/2018, 16h40 - A imagem da capa do site Multisom foi retirada de arquivos da internet

 

 

Em pronunciamento nesta quinta-feira (8), o senador Lindbergh Farias (PT-RJ) acusou o presidente da República, Michel Temer, de governar para os ricos, grandes empresários, banqueiros, multinacionais e contra o povo. Enquanto isso, afirmou, a população sofre com a perda de benefícios sociais e com o corte de recursos em segurança pública, saúde e educação.

Lindbergh afirmou que a reforma trabalhista, em vigor desde novembro de 2017, já provocou a redução de 700 mil empregos com carteira assinada e gerou 300 mil demissões, sendo que a recontratação desse contingente ocorrerá de forma precária, favorecendo o crescimento da informalidade. O senador também convocou os trabalhadores à greve geral marcada para o dia 19 de fevereiro.

— Vamos ter que fazer uma grande mobilização parta derrotar a reforma da Previdência. Vai ter greve geral. Espero que os deputados entendam o recado do povo. Quem votar a favor dessa reforma da Previdência não volta. Essa reforma faz tudo, menos mexer em privilégio. Pega só o mais pobre. Para a pessoa se aposentar com salário integral vai ter que trabalhar 40 anos. E é pior para as mulheres do serviço público, que vão ter que trabalhar dez anos a mais — afirmou.

Lindbergh disse que os ataques aos trabalhadores não se limitam a reforma trabalhista e previdenciária, e criticou o discurso do "Estado mínimo", defendido por Temer, que prevê a redução da atuação do governo em diversos setores, em benefício da iniciativa privada.

— Nós estamos tendo uma desconstrução geral, e o problema da segurança pública tem a ver com isso. O Orçamento de 2016 do governo federal era de R$ 6,1 bilhões para segurança pública. Caiu para R$ 3,9 bilhões em 2018, e ainda contingenciaram R$ 1 bilhão. Isso ocorre em tudo o que é área. O que está acontecendo no Brasil? O Estado está saindo, há aumento de pobres, do desemprego, do trabalho informal e redução de recursos — afirmou.

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

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