Para aumentar a confiança da sociedade na segurança das urnas eletrônicas, a Justiça Eleitoral quer fazer uma nova auditoria, além das que já existem. A ideia é auditar urnas antes do início da votação, no mesmo dia do pleito.
Representantes dos partidos políticos e de integrantes da sociedade civil que questionam a segurança da urna vão escolher zonas eleitorais para, no dia da votação, verificar se a urna está íntegra e se não foi violada. O secretário de tecnologia da Informação do TSE, Giuseppe Janino, ressaltou que a medida vai aumentar a transparência do processo.
O presidente do TSE, ministro Luiz Fux, informou, nesta quinta-feira, que até o dia 5 de março o tribunal vai publicar a resolução para regulamentar a nova auditoria. O objetivo é reduzir a resistência de grupos críticos ao sistema de votação brasileiro.
Fux tomou posse Na presidência do TSE essa semana e disse que uma das prioridades do tribunal será o combate as notícias falsas, as chamadas fake news. Criado pelo ministro Gilmar Mendes, o conselho consultivo da internet E da eleições recebeu novos integrantes na gestão de Luiz Fux.
A Polícia Federal e o Ministério Publico passaram a integrar o grupo, que contava com membros do Exército, da Fundação Getúlio Vargas, empresas de mídias sociais e outros órgãos.
Segundo o ministro Luiz Fux, o conselho vai atuar dentro do TSE e a imprensa tradicional ajudará na identificação das notícias falsas.
Luiz Fux ainda defendeu que condenados em 2ª instância não podem participar das eleições, sob pena de se negar a eficácia da Lei da Ficha Limpa. Porém, caso o candidato consiga uma liminar da Justiça para concorrer, Fux acredita que, nestes casos, o Plenário do TSE terá que se manifestar sobre a liminar que permitiu a candidatura de determinado político.