Pacientes com hepatite e artrite serão acompanhados por farmacêuticos
Saúde/Ciência
Publicado em 25/01/2018

Dayana Vítor - 24/01/2018 - 15h49 - Brasilia-DF/Radioagência Nacional/Site EBC - A imagem da capa do site Multisom foi retirada de arquivos da internet

O uso correto dos remédios é fundamental para a eficácia de qualquer tratamento e também para evitar desperdícios.

 

Um projeto-piloto do Ministério da Saúde de assistência farmacêutica para pacientes do SUS- Sistema Único de Saúde- com hepatite e artrite reumatoide já está em andamento em São Paulo, Bahia e Distrito Federal.

 

Até o final deste ano, mais sete estados serão incorporados.

 

Outra novidade é que pasta ainda vai investir R$ 22 milhões para estruturar o sistema farmacêutico do SUS em 629 municípios.

 

Nos estados onde o projeto já funciona, os farmacêuticos orientam os doentes sobre quantos remédios tomar, de que forma, o melhor horário, entre outras informações.

 

As novidades foram divulgadas nesta quarta-feira (24) pelo Ministério da Saúde durante reunião do Conselho Federal de Farmácia.

 

Segundo o presidente do órgão, Walter da Silva Jorge, o trabalho do farmacêutico no SUS era mais burocrático e a partir desse projeto-piloto passará a ser mais humanizado.

 

Dayana de Melo, descobriu ser portadora de artrite reumatoide há oito anos. Ela usa medicamento biológico oferecido pelo SUS.

 

Segundo Dayana, muitos pacientes não recebem orientações sobre como armazenar corretamente os remédios e que será muito bom ter esse tipo de informação.

 

A partir de fevereiro, todo atendimento farmacêutico no SUS será identificado.

 

Hoje, não existe uma base de dados que mostre quais atividades esses profissionais desempenham.

 

A ferramenta servirá para tornar a gestão de medicamentos mais eficiente, segundo o Ministério da Saúde.

 

Em 600 dias, a pasta conseguiu economizar mais de R$ 4 bilhões com a compra mais racionalizada dos remédios.

 

 

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